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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Vitória: Tiago Silva resolve com um tiraço à moda antiga

Economia

Foi um remate mais sobre a ala esquerda, em força, colocado, e ao ângulo superior direito da baliza de Miguel Silva que ditou o triunfo do Vitória sobre o Marítimo. Simplesmente maravilhoso…


Parecia ser um jogo de empate que ninguém queria desatar. Até que Dani Silva corta uma intenção de ataque da equipa insular e coloca a bola à frente em Tiago Silva.

O médio vitoriano que substituiu cedo André André (16′) deu dois passos com a bola e decidiu chutar à baliza. E fê-lo como tanto gosta e com classe. O remate tinha tudo o que era bom: colocação e força, e foi uma espécie de postal para Miguel Silva com a menção “with love from Tiago Silva”

Escrevia-se mais um capítulo do jogo, porventura a página mais escaldante e a que continha todos os desejos de Moreno, dos jogadores, do Vitória: chegar à 13ª jornada com 23 pontos, antes do Mundial do Qatar.

O Marítimo insistiu e reagiu mas a sua força atacante resumia-se em apenas chegar perto da baliza de Bruno Varela. Mas pouco mais porque nem no lance em que Joel Tagueu (85’) podia ter tentado o golo, o que viu foi um passe ao guarda-redes do Vitória.

Jota (89’) esteve perto do 2-0 mas o seu remate foi travado por um defesa contrário e a bola saiu pela linha de fundo. Depois, a sorte não esteve com Anderson (90’+3′) – isolado por Jota que num remate com o pé esquerdo fez a bola bater com estrondo no poste esquerdo da baliza do Marítimo e a sair, caprichosamente, para a linha de fundo do lado contrário.

O jogo começou com Vitória e Marítimo a dividirem o domínio de jogo na 1ª parte. Contudo, o ataque vitoriano foi mais produtivo em termos de remates quase todos dirigidos às mãos de Miguel Silva – um conhecido ex-atleta do Vitória.

Rúben Lameiras (25′), Helder Sá (33′) e Zé Carlos (38′) fizeram os remates mais certeiros que são a única marca do Vitória nos 45’+3’. Em contraponto, o Marítimo não foi tão audaz no ataque à baliza de Bruno Varela, remetendo-se a um domínio inicial apenas territorial e quase sem remates à baliza contrária. Bruno Varela apenas defendeu um de Xadas (45’+2′).

Repetiu-se a tradição de uma segunda parte com emoção e jogada com alma, ainda que com intensidade menor do que em jogos anteriores.

Curiosidade apenas deste jogo, foi a equipa de arbitragem, dirigida por Bastien Dechepy, e toda ela francesa com excepção do 4º árbitro, o português João Gonçalves. Também o VAR era composto por árbitros gauleses, uma equipa que esteve globalmente bem num jogo sem casos.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, André Amaro, Tounkara, Mikel (Nicolas Janvier 45’ \ Matheus Índio 83’), Zé Carlos, Dani Silva, André André (Tiago Silva 16’), Hélder Sá, Rúben Lameiras, Jonhston (Jota Silva 58’), André Silva (Anderson Oliveira 58’).

Amarelos: Jonhston (56’).

Golos: Tiago Silva (70’).

📸 Hugo Delgado/Lusa LPFP

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