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Sábado, Abril 20, 2024

Vitória: resiste, reage e quebra tabus em Braga

Economia

Já houve jogos bem mais emotivos entre os rivais minhotos mas este serviu para o Vitória sarar as suas feridas provocadas pelo ciclo de derrotas consecutivas.


Perder no fim, em função do que foi produzido em campo – mesmo que fatalmente afectado pelo último lance do jogo que distorceu a igualdade – é honroso.

A equipa do Vitória jogou mais e melhor do que muitos esperavam. Fez jus ao empate que resultou de uma exibição que ressuscitou a alma da equipa amachucada pelas derrotas com o Portimonense e Casa Pia.

Vá-se lá entender o futebol, cuja lógica ultrapassada pela emoção, torna a modalidade para além de experiência uma sensação mais que sentimental. E sensorial.

O penalti não convertido por André Horta, tem duas leituras: uma é que a bola saiu ao lado e equipara-se ao lance em que Nelson da Luz atirou também ao lado quando só tinha Matheus Magalhães à sua frente.

Outra é que parece tornar-se regra, a de que qualquer falta, com o pé, com o braço, com as costas ou com a barriga pode ser o factor diferenciador num resultado, sempre a favor dos mesmos.

Se os árbitros fossem rigorosos e com o mesmo critério nada haveria a dizer. O pior é que a lei é salomónica quando visa proteger as insuficiências dos grandes que dentro do campo são 11 como o adversário e jogam com as mesmas armas e discutem, taco a taco, o jogo.

📸 LPFP

O Vitória, tal como Vizela e outros casos, foi vítima do esticar do tempo do jogo. Muitos falam de que o tempo útil não se cumpre. E os árbitros agora entendem também que numa situação de igualdade enquanto os grandes não marcarem o jogo não acaba.

Nuno Almeida juntou 5’ aos 90’ e ainda deixou jogar mais 3’, ludibriando a placa que exibia o tempo suplementar em mais cinco e não em mais oito.

É isto que está a acontecer no futebol português em que não há regras iguais para todos. E os donos da bola acabam o jogo quando querem.

Em Braga, o Vitória – e Moreno – quebraram tabus, convocando jogadores novos e que agora chegaram para um derby minhoto quase sempre bem disputado. E sempre muito emotivo.

E a resposta foi positiva, já não há lugares comuns num futebol que se quer dinâmico e em que se luta até ao fim. E até que a antiguidade seja um posto.

Para além do resultado – que não mostra tudo o que os jogadores fazem em campo – a equipa do Vitória fez um bom jogo, esforçado, competitivo e quase foi melhor que o Braga que tinha um ciclo de triunfos que lhe davam força moral para encarar este desafio.

Face ao que tem sido a prestação da equipa, depois de acumular os jogos da Conference League, deseja-se que o banco de suplentes seja menos efervescente e que Moreno Teixeira é mais útil entre os seus pares do que na bancada. E por isso terá de cuidar das suas emoções para evitar sofrer penas disciplinares.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Afonso (Zé Carlos 31’), André Amaro, Jorge Fernandes (Mamadou Tounkara 31’), Ryoya, Ibrahima Bamba, André André (Dani Silva 72’), Rúben Lameiras, Tiago Silva (Matheus Índio 77’), Nelson da Luz, Anderson Oliveira (Safira 72’).

Amarelos: André Amaro (2’), Afonso (8’), Jorge Fernandes (23’), Bruno Varela (59’), Rúben Lameiras (91′), Dani Silva (92′), Safira (96′).

📸 LPFP

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