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Quinta-feira, Dezembro 12, 2024

Vitória-Moreirense: um jogo entre vizinhos, amigos e conhecidos

Economia

Rui Borges e César Peixoto, tal como António Miguel Cardoso e Vítor Magalhães, e os adeptos de ambos os clubes, são todos amigos, vizinhos e conhecidos. 

Repetem encontros – cá e lá, todas as épocas, no dérbi maior de Guimarães – e da CIM do Ave – do futebol nacional, entre clubes com uma longevidade grande e um historial interessante no campeonato português.

O treinador do Moreirense considera o Vitória como “uma das melhores equipas do campeonato”; o treinador do Vitória diz que “o Moreirense tem muito daquilo que eram os comportamentos colectivos da época passada”.

“Para nós todos os jogos são complicados, pois não temos jogos fáceis.”

Será um jogo complicado? O que se espera é que seja competitivo, a bem do espectáculo, sem casos. César Peixoto admite que “para nós todos os jogos são complicados, pois não temos jogos fáceis”; Rui Borges, crê que “será um jogo ainda mais difícil” do que o da última Quinta-feira.

Sem cartas escondidas debaixo da mesa, o resultado do dérbi dependerá do talento dos jogadores, da sua criatividade e da ausência de erros. As tácticas podem ser mais conhecidas mas é a inspiração dos jogadores que dá golos.

Quer o Vitória quer o Moreirense jogam futebol aberto, são equipas organizadas, competitivas. Ambos os treinadores deitam os dados para a mesa verde mas não conhecem que números sairão quando deixarem de rebolar. Daí a excitação do jogo de futebol…

O Moreirense jogará no D. Afonso Henriques com “uma equipa preparada e com todos os jogadores do plantel”; o Vitória continuará o ciclo de intensidade de jogos que cabem na época. E a ambição não se perdeu nem em Braga, nem noutro campo qualquer.

“Nada do que aconteça vai abalar o espírito de vitória, o espírito competitivo que a equipa tem.”

Por isso, César Peixoto admite que “estamos confiantes que vamos fazer uma boa prestação”. E Rui Borges acredita que “nada do que aconteça vai abalar o espírito de vitória, o espírito competitivo que a equipa tem”.

Defrontando-se depois do último – e primeiro – jogo para a Allianz Cup, ambos fora de casa, Vitória e Moreirense jogarão sobre as sequelas das partidas com o Braga e Porto, respectivamente.

Se para César Peixoto, o jogo de Aveiro não deixou traumas, já para Rui Borges, o jogo de Braga é, ainda algo de indigesto e de injusto. E, no futebol – como na vida – se é importante esquecer também nada se pode perdoar quando “estranhos” jogam por alguns clubes.

O treinador do Vitória, passa um pano sobre a eliminação da Allianz Cup mas mantém a ambição de fazer melhor na Liga. “Temos de nos focar apenas em nós para sermos fortes, se o formos sairemos sempre vencedores” – aponta como remédio.

E faz ainda votos para que “a revolta dos nossos adeptos se transforme em energia positiva, porque vamos precisar dela”.

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