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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Vitória: matou o Braga e depois deixou-o ressuscitar

Economia

Bastaram apenas 5’ para o Braga transformar o sonho do Vitória num inexplicável e sentido pesadelo

Mas há responsáveis por este desaire quando a equipa estava a ganhar por 2-0. Em 80’ o Vitória garantiu a sua vantagem. E fez uma exibição simples e agradável. 

Vulgarizou o Braga – não podemos esquecer que é o 2º da tabela na Liga –  marcou-lhe dois golos e ao intervalo poucos admitiam que o resultado se inverteria apesar de se saber que no futebol os jogos só acabam com o apito do árbitro.

Mesmo cometendo erros, o Vitória soube manter a vantagem. Antes de chegar ao seu primeiro golo, o Vitória poderia ter feito o terceiro por Nelson da Luz que foi egoísta demais quando quis fintar tudo e todos, deixando dois colegas, à sua esquerda e direita à espera da bola.

Porém, tudo o que de bom tinha feito na 1ª parte e também depois do intervalo, o Vitória começou por tornar o seu futebol de contra-ataque num desperdício: criava oportunidades, empurrava o Braga para o seu reduto mas não lhe deu a estocada final.

Começaram depois os erros, vindos do banco: as opções limitaram-se a ser troca por troca, sem efeito algum, tirando jogadores que só com a sua presença em campo não deixariam o adversário descansar.

Mesmo Nelson da Luz que foi produtivo, após a sua entrada, tornou-se demasiado “bailarino”, esquecendo que o pragmatismo no futebol é mais importante do que as suas correrias com a bola e os seus dribles bonitos mas ineficazes.

O que distinguira o Vitória vencedor e por cima do Braga acabou desvirtuado por decisões da equipa técnica com gente experiente e que sabem que no futebol até ao apito final do árbitro… é vindima. E que o Braga apesar de ter sido morto com os dois golos, acabando por ressuscitar em 5’, marcando de rajada três golos, aproveitando as (muitas) facilidades dentro da área.

Ninguém esperava que o Vitória voltasse a repetir a exibição que já fizera na 5ª jornada, deixando o Braga quase moribundo e perturbado com o à vontade e a liberdade que o sistema e os jogadores utilizados por Moreno Teixeira se tornasse mais eficaz.

Porém, a derrota tem de ser assumida e a responsabilidade aos treinadores, por um lado, a a alguns jogadores por outro.

Naquilo que parecia ser um jogo perfeito – e chegou a sê-lo – acabou desbaratado em apenas 5’, nos quais o Braga passou de besta a bestial.

É certo que foi apenas um jogo que o Vitória perdeu. Mas no contexto em que se realizou a derrota quase não tem desculpas porque foi por erros de palmatória que o Vitória deixou de estar na disputa da Taça de Portugal.

Hoje, nem o árbitro é o culpado, tal como no passado. E é bom que não se desbarate o potencial desta equipa em que poucos acreditavam mas que pode render mais como ela própria já mostrou.

O Vitória alinhou com: Celton Biai, André Amaro (Mikey Johnston 86’), Ibrahima Bamba, Mikel Villanueva, Miguel Maga, Tiago Silva (Nicolas Janvier 42’), Dani Silva, Hélder Sá, Jota Silva (Nelson da Luz 68’), Anderson Oliveira (Alisson Safira 70’), André Silva.

Amarelos: André Amaro (47’), Jota Silva (52’).

Golos: Jota Silva (16’), Anderson Oliveira (52’).

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