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Terça-feira, Abril 23, 2024

Vitória: expulsão de Mumin ajuda a derrota no Dragão

Em 60’ de jogo, Vitória jogou de igual para igual com o FC Porto, num jogo vivo, competitivo e muito equilibrado.


Poucos acreditavam que o Vitória fosse ao Porto jogar sem medos e ousasse desafiar o seu adversário com palmarés europeu invejável.

Nos 48’ da 1ª parte, o Vitória deu espectáculo e respondeu em força à primeira ameaça de golo protagonizada por Luis Díaz com que começou o encontro.

A partir daí, o Vitória encontrou-se e fez do desempenho colectivo a sua força. Não entrou em desnorte, e desafiou o seu adversário para um jogo competitivo, de qualidade, com dois golos e muitos mais por marcar, em cada baliza.

As falhas individuais, o mau jeito dos atacantes – Bruno Duarte teve a baliza aberta quando não correspondeu a um livre, cruzado, a partir da direita do ataque vitoriano e fez a bola sair por cima da barra quando tinha à sua frente apenas Diogo Costa – são a razão de apenas de se ter marcado dois golos neste período.

Numa toada de resposta a cada situação de perigo criada pelo ataque portista respondia o Vitória com Rochinha a fazer o que bem sabe: flectir para o centro, rematar em arco, fazendo Diogo Costa brilhar. Também do lado contrário Edwards dava que fazer à defesa portista.

📸 Vitória SC

Entre jogadas de bom recorte técnico, de remates de meia distância com sentido direccional bem claro, com velocidade, o Vitória lograria mesmo iniciar o marcador e colocar-se em vantagem aos 34′ quando Marcus Edwards fugiu a Zaidu e foi derrubado sobre a linha da grande área que o árbitro sancionou com grande penalidade.

O avançado do Vitória encarregou-se de concretizar a grande penalidade e rematar com êxito, fazendo o 0-1 e firmando a ideia de que o Vitória jogava no Dragão sem medos e discutia o resultado naturalmente.

A igualdade surgiu num livre marcado contra o Vitória no seu meio campo, com a bola a ser endossada a Luis Díaz que sobre a esquerda avançou rumo à baliza e na entrada da área disparou um míssil que levou a bola a bater na parte de dentro do poste e a ressaltar para a malha lateral interior do poste contrário.

A resposta estava dada, o Porto não se deixava surpreender. E o jogo prosseguia com um equilíbrio competitivo de registar.

📸 Vitória SC

Mumin ainda introduziu a bola, por manifesta infelicidade dentro da sua baliza, no que seria o 2-1 mas o lance tinha começado com um jogador portista na posição de fora de jogo, pelo que foi anulado pelo árbitro Luís Godinho.

O Porto ainda na 1ª parte teve oportunidade de fazer o 2-1 mas Bruno Varela com uma excelente defesa e Mumin com um pontapé em bicicleta negaram essa possibilidade.

Veio o intervalo e a sensação era a de que Porto e Vitória protagonizavam um bom jogo, em todos os capítulos.

Até que aos 53’ Mumin viu o segundo amarelo numa falta intempestiva e o Vitória despedaçou-se perdendo a sua consistência colectiva.

Aos 58’ o Porto fez o 2-1 com a maior das facilidades numa jogada em que dois defesas do Vitória não impediram três avançados portistas de consolidarem a vantagem numa jogada em que dispuseram de todas as facilidades para marcar.

O resto da história é um 10 contra 11, depois de uma hora em que o jogo foi vivido num ritmo elevado e com bastante qualidade desportiva.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, João Ferreira (Falaye Sacko 77’), André Amaro, Abdul Mumin, Rafa Soares, André Almeida, Tomás Händel (Alfa Semedo 66’), Nicolas Janvier (Quaresma 66’), Marcus Edwards, Rochinha (Rúben Lameiras 77’), Bruno Duarte (Jorge Fernandes 58’).

Amarelos: André Amaro (11’), Tomás Händel (42’), Abdul Mumin (48’+53’), Falaye Sacko (79’), Alfa Semedo (85’).
Vermelhos: Abdul Mumin (53’).

Golos: Marcus Edwards (36’), Luis Díaz (38’), Evanilson (59’).

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