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Sexta-feira, Abril 19, 2024

Vitória: a emoção que se repete a dobrar contra o rival 

Economia

O triunfo sobre o Braga é um misto de fascínio e mistério em que o final transborda sempre para o dramático… e para uma alegria bem notória.

O fascínio é que esta equipa esforça-se por ganhar… grandes batalhas: tem feito bons jogos contra os primeiros da classificação, com um futebol praticado por uma equipa que deixou dúvidas sobre o seu valor.

Moreno Teixeira aceitou o desafio de comandar um navio à deriva, navegando sobre águas tumultuosas.

E a equipa foi correspondendo, jogo a jogo, ganhando estabilidade, ganhando pontos, subindo a pulso na tabela classificativa.

Com personalidade, frieza, emoção quanto baste, drama e sacrifício foi construindo os atributos que lhe dão hoje o estatuto de quinto clube, candidato a mais uma participação numa competição da UEFA.

A primeira parte foi mais bonita, mais aguerrida. Num jogo quentinho, o Vitória esteve melhor porque Moreno continua a apostar neste onze que melhor executa o seu modelo de jogo.

Colocou-se cedo na frente do marcador quando Tiago Silva (31’) marcou uma grande penalidade depois de Alisson Safira ter sido empurrado por Niakaté.

📸 LPFP

Luís Godinho não teve dúvidas na decisão que tomou. E manteve-a depois de recorrer ao VAR. O defesa do Braga foi expulso por vermelho directo – antes tinha sido expulso por acumulação de amarelos -.

O Vitória sentiu-se apoiado por esta vantagem e Safira ainda mais conforto deu quando executou de forma excelente um remate de cabeça. Foi mesmo um penalti de cabeça por ter sido desferido da zona de grande penalidade.

A vencer por dois golos de diferença, o Vitória perdeu uma das suas unidades mais notáveis – Dani Silva – que muito ajudou à exibição da equipa que soube vulgarizar o seu adversário e rival, ainda a lutar por uma classificação acima do 4º lugar.

Depois do intervalo, o Vitória sentiu que deveria ser mais pragmático, controlando a bola e a sua posse, jogando pela certa.

E assim manteve a chama do triunfo acesa até ao golo de Alvaro Djaló (87’) que reduziu para a margem mínima a vantagem que daria mais três pontos ao Vitória.

Com hipertensão na bancada, as cadeiras andaram pelo ar vindas do lado dos adeptos bracarenses, vieram, ainda as tochas de foguetório vermelho. 

E o final do jogo adivinhava-se mais um final dramático, tal como muitos outros com o Vitória a somar mais um triunfo – justo – pela margem mínima, com golos anulados, mais cartões e expulsões – o Braga deixou o relvado apenas com nove jogadores.

E o sururu manteve-se a caminho dos balneários onde se registaram incidentes que levou a polícia e a segurança do recinto, com correrias na direcção dos balneários onde jogadores, treinadores e outros se entreteram em pontapear portas, sem que se pudesse registar o que se passou, para além da confusão com os sons vindos daquela zona do estádio.

© VSPORTS

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, André Amaro, Ibrahima Bamba, Mikel, Miguel Maga, Tiago Silva, Dani Silva (André André 47’), Afonso Freitas, Jota Silva (Nicolas Janvier 57’), André Silva (Nelson da Luz 82’), Alisson Safira (Anderson Silva 57’).

Amarelos: Jota Silva (23’), Alisson Safira (44’), Tiago Silva (49’ e 54’), Anderson Silva (84’), Ibrahima Bamba (95’).
Vermelhos: Tiago Silva (54’).

Golos: Tiago Silva (31’), Alisson Safira (41’).

📸 LPFP

© 2023 Guimarães, agora!


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