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Terça-feira, Dezembro 3, 2024

Arouca: show de bola na cidade-berço

Precisou apenas de 45’ para marcar três golos e tornar-se num vencedor incontestável que dominou todos os capítulos do jogo.


Marcou os golos necessários para solidificar o seu triunfo em 40’, não se incomodou com o empate conseguido pelo Vitória aos 26’; e depois do intervalo, não mostrou sinais de fraqueza e deu lição de posse de bola, com um jogo dinâmico, bastas vezes com menos jogadores, mas sempre com vontade de importunar Varela e chegar à baliza contrária.

E com velocidade bastante, pois jogou sempre a um ritmo superior ao seu adversário. O Vitória fez cinco substituições e não evidenciou, por isso, maior frescura. O Arouca não desfez o seu colectivo e só fez a primeira alteração aos 71’.

Evangelista tinha um plano de jogo e os seus jogadores interpretaram-no na perfeição e praticaram-no com régua e esquadro. Tudo era simples e os golos foram surgindo, um atrás de outro, com a mesma classe e simplicidade. 

E ganhou fazendo-o com classe e de um modo que não deixa dúvidas, já que foi com um futebol simples, mecanizado, rápido que ganhou sem mácula no estádio D. Afonso Henriques.

Quem esperava uma reacção do Vitória na 2ª parte, enganou-se porque a equipa da casa não tinha qualquer vontade em mudar o resultado.

A exibição do Vitória e do Arouca depois do intervalo deixa perceber não apenas o resultado e a sua justeza como espelha bem quem lutou para ganhar e quem jogou para cumprir calendário.

As estatísticas são claras e mostram como jogaram as equipas em termos ofensivos. O Arouca apontou nove cantos e o Vitória três.

📸 LPFP

E são a prova evidente da tranquilidade com que Armando Evangelista instruiu a sua equipa para jogar com clareza, serenidade, tirando partido da vulgaridade da equipa vitoriana.

Neste show de bola, Evangelista mostrou que o futebol também se joga com facilidade, com objectividade e sangue frio, como quem cumpre uma missão.

A história do jogo revela que o Arouca pôs a nu todas as debilidades da equipa de Pepa: não mostra uma estratégia definida, é vulgar nas acções, não tem imaginação, não sabe jogar. E acima de tudo tornou-a na equipa mais vulgar da Liga Portugal.

Admitia-se que o Vitória não quisesse repetir a derrota do Jamor contra o último classificado. Mas também perdeu com o penúltimo, desperdiçando seis pontos, contra as equipas do fundo da tabela.

Doravante, a uma equipa vulgar que é, definitivamente, não vale a pena exigir-lhe a Europa ou o quer que seja, quando já deixou pelo caminho duas Taças… É uma ilusão e não revela progressão. E é um remedeio para mais uma época sem história desportiva.

Sentiram-se os assobios dos adeptos e as bocas a Pepa. Nada de estranho nesta reacção dos 8865 adeptos que estiveram no estádio.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, João Ferreira (Ricardo Quaresma 45’), Jorge Fernandes, Abdul Mumin, Hélder Sá, Rúben Lameiras (Geny Catamo 62’), Tiago Silva (André Almeida 45’), Alfa Semedo (Nicolas Janvier 62’), Rochinha, Bruno Duarte (Nélson da Luz 66’), Oscar Estupinãn.

Amarelos: Nélson da Luz (67’), Ricardo Quaresma (80’), Nicolas Janvier (86’), Jorge Fernandes (88’).
Golos: Oscar Estupinãn (26’).

📸 LPFP

© VSPORTS

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