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Quarta-feira, Abril 24, 2024

Allianz Cup: Pasinato deu vida à alma do Moreirense

Economia

O guarda-redes brasileiro foi a muralha de aço que impediu o Benfica de se colocar na situação de vencedor e assim arrumar a equipa de Moreira de Cónegos da Taça da Liga.


Não foi uma noite de glória em todo o seu esplendor mas o empate levou o Moreirense para um patamar que lhe abre boas perspectivas de participar, de novo, na Final Four da segunda competição da Liga de Futebol.

Há muitas palavras que assentam como uma luva na prestação da equipa de Paulo Alves: personalidade porque jogou ao seu estilo e incomodou os encarnados, chegando mesmo a marcar primeiro; frieza porque nunca perdeu de vista o seu objectivo em que o empate era o resultado mínimo; combatividade exemplar na forma como a equipa jogou e reagiu como um todo; resistência já que passou por entre os pingos da chuva do ataque encarnado que só não foi demolidor porque nunca se transformou em golos; assomo ao colocar-se lado a lado com o Benfica sem nunca se considerar uma equipa menor.

É claro que nesta exibição de gala frente a uma equipa que ainda não perdeu no conjunto das competições nacionais, teve um intérprete maior, um solista que deu nas vistas por um desempenho irrepreensível e que se tornou sempre no último elemento da muralha de aço que só tremeu no primeiro golo do adversário.

Pasinato foi o expoente máximo da equipa que tendo beneficiado da sorte – e a sorte dá muito trabalho – levou a equipa justamente para a fase seguinte desta Taça – competição que o Moreirense já ganhou.

Agora, o Arouca que vem a Moreira de Cónegos, na próxima Quinta-feira, dia 22, é o adversário que se segue e se o Moreirense não perder a humildade que distingue a equipa, é um oponente teoricamente fácil para fazer com que a presença na Final Four seja mesmo real e não uma ficção.

Rafa deu voz ao concerto encarnado, foi ele quem descobriu todas as soluções para criar perigo na área do Moreirense onde o “despachar” da bola, tarde e a más horas, causou perturbações na intermediária com Pasinato a mostrar que a sua alma é grande. Tal como a do Moreirense.

Num jogo que parecia um duelo entre David e Golias, a qualidade futebolística, o desenho táctico e a fé e competitividade da equipa liderada por Paulo Alves, voltou a impor uma das várias regras do futebol: a de que não há vencedores antecipados.

O resultado espelha bem a igualdade das duas equipas no terreno e como resultado final premiou a equipa da casa, num jogo cheio de emoções fortes, bom futebol, oportunidades de golo, remates a bater no ferro das balizas e um árbitro que não inclinou o relvado, como se deseja, sempre!

O Moreirense alinhou com: Mateus Pasinato, David Bruno, Hugo Gomes, Rafael Santos, Frimpong, Gonçalo Franco (Fábio Pacheco 71’), Soriano Mané (Walterson Silva 53’), Ofori, João Camacho (Pedro Amador 85’), Alan Guimarães (Pedro Aparício 70’), André Luís (Platiny 84’).

Amarelos: Hugo Gomes (39’), Gonçalo Franco (46’), Soriano Mané (47’), Fábio Pacheco (85’).

Golos: André Luís (25’).

📸 Moreirense FC

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