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Sexta-feira, Março 29, 2024

Ensino profissional: jornadas estimulam frequência

Economia

Dois dias serviram para as jornadas da Francisco de Holanda evidenciarem as virtudes do ensino profissional no futuro escolar dos alunos, através do qual também se pode ingressar no ensino superior.


A iniciativa de promover a melhor abordagem sobre o ensino profissional junto dos alunos foi sublinhada pelo Secretário de Estado da Educação.

António Leite afirmou que “não é habitual discutir-se com os beneficiários e interessados o que é o ensino profissional”, e ficou surpreso por ver a assistência composta por alunos e professores e alguns pais, encher a primeira plateia do auditório Francisca Abreu.

No duplo enquadramento em que o programa foi elaborado, oferecendo aos alunos uma perspectiva também europeia sobre o ensino profissional, o Secretário de Estado destacou a participação nas jornadas de Joaquim Azevedo, “uma figura incontornável” deste tipo de ensino, a par “das parcerias sobre as quais o ensino profissional assenta: as empresas e o tecido económico”. E também do governo local que representa a vontade do povo.

Satisfeito pela qualidade do programa de divulgação do ensino profissional, o Secretário de Estado sublinhou “que quem nos pode ajudar em termos de conhecimento produzido no ensino superior e nas empresas”, é uma mais valia para que os alunos façam a sua opção pela via profissionalizante que querem.

António Leite destacou também que “trazer as tendências actuais da nossa sociedade, nomeadamente a inteligência artificial e a transformação digital para o debate foi uma boa opção enquanto pelos motivos certos e não por ser uma moda”.

“Desde que o homem começou a dominar o fogo, começou aí a era tecnológica”.

Sustentou ainda que “desde que o homem começou a dominar o fogo, começou aí a era tecnológica, que contribui para tornar a sociedade melhor e mais justa”, evidenciando que “o que conta é o que fazemos com a tecnologia”.

📸 Direitos Reservados

O Secretário de Estado reforçou que “a tecnologia produz inclusão e exclusão ao mesmo tempo” dando o exemplo “dos que perdem o emprego e são substituídos por máquinas”, acrescentando que “ninguém se pode colocar de fora”.

“Demonstrar que o ensino profissional é um caminho possível com diferentes pontos de chegada”, o Secretário de Estado acentuou a sua importância “no acesso ao mundo profissional”. Lembrou que o ensino mais técnico foi pensado “para dar uma resposta e não para serem beco sem saída, não é um valor em si próprio mas uma forma de prosseguir os estudos”.

Por fim, acentuou a importância dos centros tecnológicos no “acto educativo que não é um acto isolado”, aclarando o acto de “a escola contar com parceiros porque sabe que sozinha não pode fazer tudo”.

No encerramento das jornadas, Rui Vítor Costa, presidente do Conselho Geral testemunhou “a qualidade das jornadas numa escola que vai a caminho dos 140 anos e à qual Guimarães deve o seu estatuto de concelho industrial”.

A vereadora da Educação, disse não faltar pelo país fora, “encontros sobre o ensino profissional” mas destacou que que as jornadas da ESFH permitiu que ninguém “falasse por vocês mas convosco”, numa iniciativa em que os alunos “têm de ter voz”.

“A melhor referência do ensino profissional é dada por vocês”.

Adelina Pinto falou de “um encontro inovador, crucial no desenvolvimento do território” que passou a mensagem de que “a melhor referência do ensino profissional é dada por vocês”.

Rosalina Pinheiro, presidente do agrupamento, apenas salientou que “melhores alunos dos que os da ESFH não há”.

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