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Terça-feira, Abril 23, 2024

Cultura: plano estratégico municipal começa a ser elaborado

Economia

As Dinâmicas Culturais de Guimarães dez anos depois da CEC’12 abrem a janela do que pode ser o processo colectivo de elaboração do plano estratégico municipal Cultura 2032.


Ali estão as bases com que o Observatório de Políticas de Ciência, Comunicação e Cultura, formado por uma equipa de investigação de 10 investigadores elaborará, em 12 meses, o Plano Estratégico Municipal de Cultura, para os próximos 10 anos.

Dez anos depois do desígnio de Guimarães enquanto Capital Europeia da Cultura, o encontro procurou perspectivar aquilo que Paulo Lopes Silva, vereador da Câmara Municipal apelidou de “três gerações de políticas culturais”.

Falta, então, para completar a equação cultural, pensar aquilo que será feito nos dez anos vindouros. O prazo de uma década é, então, o denominador comum necessário para desenhar linhas de acções estratégicas culturais.

Manuel Gama, investigador responsável pelo estudo a desenvolver, afirma que 85,5% dos Municípios da região Norte não apresentam um plano estratégico cultural.

Com uma duração de 12 meses, o objectivo principal deste projecto é, através da identificação do contexto cultural de Guimarães e dos seus públicos, acompanhar a Câmara Municipal na elaboração de um Plano Estratégico Municipal Cultura 2032.

“Ter um plano de 10 anos é qualquer coisa de fantástico”.

“Estamos aqui a falar de 10 anos e isto não é pouca coisa, no tempo em que tudo é vertigem, ter um plano de 10 anos é qualquer coisa de fantástico”, realça Rui Torrinha, director artístico do Centro Cultural Vila Flor e Artes Performativas.

Ainda, o mesmo revela a pretensão de manter o selo de Guimarães enquanto Capital Europeia da Cultura a partir das artes performativas.

O pensamento em ecossistema de todas as estruturas e instituições é a fusão indispensável para que se possam criar boas políticas culturais.

Marta Mestre, directora artística do CIAJG e de Artes Visuais, aponta também quatro eixos fundamentais que poderão ser reforçados com o Plano Estratégico, sendo eles: o apoio à criação, o fortalecimento das redes, o projecto triangular e a afirmação de uma programação de excelência.

A sessão contará com um momento futuro, este destinado ao público, a realizar-se no dia 7 de Junho (Terça-feira), uma vez que o projecto tem como propósito envolver toda a comunidade e agregar diferentes dimensões.

“Falta ouvir e dar voz a toda uma comunidade de públicos e de pessoas que vão usufruir de tudo”.

Catarina Pereira, directora artística da Casa da Memória e Artes Tradicionais, afirma que “falta ouvir e dar voz a toda uma comunidade de públicos e de pessoas que vão usufruir de tudo o que estamos hoje aqui a planear”, destacando, assim, a importância da relação com a população.

A sessão ficou marcada pela escolha da direcção artística de A Oficina que será formada pelo trio de directores artísticos do Centro Cultural Vila Flor, do CIAJ e da Casa da Memória, nomeadamente Rui Torrinha, Marta Mestre e Catarina Pereira.

📸 Município de Guimarães

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