Começa amanhã e decorre até Domingo, e pretende promover o encontro de ideias e experiências na convergência da erudição.
A ideia é que esta Universidade, de que João Sousa Cardoso, artista e docente português, licenciado em Artes Plásticas, se transforme numa conferência e o encontro de ideias seja mesmo um festival de pensamento.
Articular a cultura contemporânea, o quotidiano e o arcaico é também um desafio para os oradores convidados, intelectuais, escritores, historiadores podem “construir conhecimento em regime intensivo que promove o encontro de ideias e experiências”. E seja também “uma comunidade efémera de vivência, observação, reflexão e debate aberto em torno de questões actuais, locais e globais”.
O formato desta conferência agrupa os oradores, os habitantes e os observadores, de formações diferentes, alguns relevantes neste tempo em que vivemos, que têm na coabitação e novas temporalidades o mote para esta edição da Universidade de Bolso, uma ideia construída ainda no tempo de Isabel Alçada, que dirigiu até há pouco o Centro Cultural Vila Flor na sua parte mais artística.
Os direitos das minorias étnicas nas sociedades contemporâneas e na elaboração social, ética e estética de uma cultura cosmopolita e transtemporal merecerão a atenção de Françoise Vergès (França) cuja comunicação versa o Pensamento Radical Negro, Anti-Imperialismo e Feminismo Decolonial Anticapitalista e será transmitida em formato de vídeo-conferência.
Já no Sábado, no Café Jardim, em Vizela, Svitlana Baptista cidadã ucrâniana e Vladimir Safatle (Brasil) dissertarão sobre Os limites das estratégias estéticas contra-hegemónicas: por uma concepção alternativa de autonomia da arte.
Mary Enoch Elizabeth Baxter (EUA) escolheram o tema Consagração a Maria. Aint I a Woman: estética carcerária, movimentos feministas e justiça reprodutiva.
Num ambiente mais rural, em Moreira de Cónegos, na empresa BFRuit, no Domingo, Niranjan Sapkota (Nepal) mostrará como se conclua a formação hindu e o território cultural de acolhimento.
João Sousa Cardoso sublinhou que o objectivo desta Universidade de Bolso é criar um “festival internacional de pensamento” e fazer de Guimarães um lugar anual de encontro. “Um lugar de pensamento do século XXI em que cultura popular e a intelectualidade convergem para uma experiência transgeográfica, transcultural e trans-histórica”, explica.
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