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Quinta-feira, Abril 25, 2024

Município: reduzir, reciclar e reaproveitar os resíduos orgânicos

Começa com a sensibilização porta-a-porta no Centro Histórico para chegar a 34% do território em 2022.


O Município vai lançar uma campanha para separar e valorizar os resíduos do dia-a-dia doméstico, a partir de 21 de Dezembro. 

O centro histórico é o epicentro desta acção que vai alargar ao concelho a recolha dos resíduos que sobram do processo alimentar, quer dos lares dos cidadãos, quer dos estabelecimentos de restauração. Segundo esse plano estabelecido pela Câmara este sistema de recolha e separação dos resíduos alargar-se-á à generalidade do território concelhio, por fases, cumprindo um calendário definido.

O Município de Guimarães entendeu antecipar as metas definidas pela União Europeia para vigorarem a partir de 2024, enquadrando esta acção no Plano de Gestão dos Bio-resíduos e na estratégia de sustentabilidade que tem vindo a ser adoptada depois da candidatura a Capital Verde Europeia.

A Câmara estima que nos próximos três meses será possível recolher cerca de 80% dos resíduos orgânicos no coração da cidade, ao nível do centro histórico.

Daí em diante, as escolas e os estabelecimentos de restauração serão os próximos alvos desta recolha selectiva, já em 2022, até abraçar o perímetro urbano.

A campanha identificada por RRREVOLUÇÃO (Reduzir, Reutilizar e Reintegrar), vai estimular os vimaranenses a identificar, reduzir e separar o lixo produzido, na sua prática diária doméstica. Para além dos benefícios ambientais que resultam deste novo comportamento cidadão, as famílias poderão obter benefícios ao pagarem menos taxa de resíduos que habitualmente vem discriminado na factura da água.

A Câmara tem oferecido compostores aos munícipes que regista uma adesão positiva, como justificam os técnicos ligados a este processo.

O Laboratório da Paisagem e a Vitrus Ambiente tornam-se nos executores da campanha que se encarregarão também da entrega de recipientes, de pequena dimensão, onde se pode armazenar os bio-resíduos, provenientes das cozinhas dos restaurantes e outros.

As nove vilas do concelho serão contempladas com um compostor comunitário, tal como a freguesia de Creixomil cujo compostor que se localizará junto à feira grossista. Um manual de compostagem acompanhará cada recipiente de modo a auxiliar a população na sua utilização.

Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente, destacou na apresentação desta campanha, o caminho desenvolvido por Guimarães na antecipação de metas europeias.

“Pretende-se atingir uma taxa de 100% em todo o concelho na recolha de bio-resíduos em 2028”.

“A preocupação na área da sustentabilidade foi colocada na agenda pelo presidente do Município e continuamos a desenvolver esse caminho iniciado em 2013. Este processo resulta de um investimento global na ordem dos 950 mil euros, com financiamento comunitário em mais de meio milhão de euros, e pretende-se atingir uma taxa de 100% em todo o concelho na recolha de bio-resíduos em 2028 seguindo as etapas que temos definido nesta transição da economia linear para a economia circular”, informou.

O presidente da Vitrus, Sérgio Castro Rocha, ressalvou que “este projecto é mais um complemento a outros programas que estão em curso na preservação do ambiente, na estratégia municipal iniciada no primeiro mandato de Domingos Bragança para um território cada vez mais sustentável ambientalmente”, destacando a intervenção da Vitrus neste projecto que visa a operação da recolha dos resíduos orgânicos com vista à sua valorização.

O departamento dos Serviços Urbanos e Ambiente, entregará os compostores aos munícipes em função da ordem de chegada dos seus pedidos, a partir de 27 de Dezembro, referiu Dalila Sepúlveda, responsável daquela estrutura.

“A entrega dos contentores para a recolha de resíduos orgânicos, que se inicia no Centro Histórico, será feita porta-a-porta com a explicação sobre os resíduos que devem ser separados. Este processo será, entretanto, alargado à cidade e às freguesias, definindo alguns postos para a entrega dos contentores da Vitrus e também de informação”, referiu Dalila Sepúlveda.

Carlos Ribeiro, do Laboratório da Paisagem, sublinhou que “as acções de sensibilização vão-se alargar a todas as freguesias, quer através do papel determinante das Brigadas Verdes, quer através de acções de formação dirigidas a toda a comunidade, nomeadamente no que diz respeito à compostagem”. O Laboratório da Paisagem reforçará a comunicação nas escolas, através do programa PEGADAS, “por se entender fulcral a educação e sensibilização das novas gerações”

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